Escolher as tecnologias certas para o lançamento de um MVP (Produto Mínimo Viável) é um dos passos mais críticos no desenvolvimento de produtos. Em um momento em que a ideia é testar hipóteses e validar soluções rapidamente, fazer escolhas tecnológicas que possibilitem flexibilidade, velocidade e sustentabilidade é essencial. Baseando-se na experiência da Squadfy em ajudar empresas a criarem MVPs robustos e eficientes, vamos explorar como tomar decisões tecnológicas inteligentes desde o início.
Foco no propósito do MVP
Antes de pensar em qualquer tecnologia, é importante ter clareza sobre o objetivo do seu MVP. O foco não é construir um produto completo, mas algo que permita aprender o máximo com o menor esforço. Alinhar o time em torno de um objetivo comum é fundamental para garantir que todos compreendam o valor da solução proposta.
O Poder do "menos é mais"
Um dos maiores desafios ao construir um MVP é resistir à tentação de incluir funcionalidades desnecessárias. A entrega deve focar no valor essencial e no aprendizado rápido. Isso deve se refletir nas escolhas tecnológicas: menos dependências, menos integrações complexas e mais foco no core do produto.
Escolha tecnológica baseada em velocidade e flexibilidade
Para um MVP, a velocidade de desenvolvimento e a flexibilidade de modificação são fundamentais. Tecnologias que permitam uma curva de aprendizado rápida e uma implementação ágil são as mais indicadas. Muitas vezes, frameworks, plataformas de desenvolvimento e ferramentas no-code e low-code podem acelerar o processo, enquanto uma abordagem customizada pode atrasar os resultados.
Copilots de IA para acelerar o desenvolvimento
Os copilots de IA aumentam a eficiência e a produtividade da equipe, sugerindo trechos de código, automatizando tarefas repetitivas e reduzindo erros. Isso permite que os desenvolvedores foquem em atividades de maior valor agregado, facilitando a prototipação rápida e acelerando ciclos de feedback.
Custos de Infraestrutura e sua Importância para o MVP
Os custos de infraestrutura são uma consideração crucial no desenvolvimento de um MVP. Como a fase de validação inicial exige eficiência econômica, é fundamental escolher uma abordagem que mantenha os custos baixos enquanto oferece a flexibilidade e a escalabilidade necessárias. Minimizar custos de infraestrutura significa optar por soluções que evitem gastos desnecessários com recursos ociosos, garantindo que a empresa invista apenas o necessário durante a fase de validação.
Arquiteturas que permitem escalabilidade conforme a demanda são particularmente úteis para um MVP, pois evitam investimentos iniciais elevados em infraestrutura que podem não ser necessários.
Não é apenas sobre tecnologia, mas sobre pessoas
A escolha de tecnologias para um MVP deve considerar a equipe que vai desenvolvê-lo. Utilize ferramentas com as quais seu time já esteja familiarizado, aumentando a produtividade e reduzindo incertezas. O sucesso do MVP está ligado à capacidade de testar e iterar rapidamente, o que depende das pessoas que estão executando.
Case Real: B.Codes
Para ilustrar o que foi discutido, vamos apresentar o case real do B.Codes, uma plataforma criada pela Squadfy para ajudar empresas com a migração para o Digital Link da GS1. O B.Codes foi desenvolvido utilizando um boilerplate preparado pela Squadfy, que inclui Node.js e TypeScript, estruturado com arquitetura serverless. Esse boilerplate permitiu iniciar o projeto com uma base de desenvolvimento já bem estabelecida, acelerando a construção do MVP e reduzindo os riscos de erros comuns.
No contexto de um MVP, custos baixos são essenciais, e o serverless oferece exatamente isso: uma cobrança baseada no uso, evitando gastos elevados com infraestrutura ociosa. Além disso, o serverless é escalável, ideal para projetos em fase de validação. O B.Codes é um exemplo de como a escolha tecnológica correta pode ajudar no rápido lançamento de um MVP, mantendo o controle de custos e garantindo flexibilidade.
Conclusão
No desenvolvimento de um MVP, as tecnologias escolhidas devem possibilitar rapidez, simplicidade e adaptação para validar ideias e obter feedback do mercado. O case da B.Codes demonstra como escolhas tecnológicas bem fundamentadas, como a adoção de arquitetura serverless e o uso de um boilerplate preparado, podem reduzir custos e acelerar o desenvolvimento. O MVP não precisa ser perfeito; o importante é aprender, ajustar e evoluir. Com as escolhas certas, é possível lançar um MVP rapidamente e preparar o terreno para o crescimento futuro.